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Corpo e alma entregues a São João

Corpo, alma e conexão. O rap faz escola no Inverno Cultural, e ensina: é também poesia
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Publicado em 26/07/2015 as 19:21 por Lays Vieira e Thobias Pereira

Show Inquérito no 28º Inverno Cultural UFSJ. Foto: Victor Hugo

Com a responsabilidade de ser a primeira banda de rap a pisar no cenário musical de São João del-Rei, a Inquérito fez a cidade tremer com a poesia marginal cantada em versos ritmados e de batida envolvente. Devoção, força e fé – a mais perfeita tradução para o show do grupo, que há 15 anos vem transformando o cenário do rap brasileiro.

São 15 anos de caminhada independente e muita dedicação, registradas em quatro discos de grande sucesso. Mesclando som e ritmo apropriados de vários estilos musicais, Inquérito trouxe Arnaldo Antunes, Natiruts e outros artistas, coroando uma carreira repleta de prêmios e conquistas.

Corpo, alma e conexão. O rap mostra a que veio, ensinando em altas batidas que também pode ser poesia. “É um olhar para o ser menor, para o insignificante/que eu me criei tendo”. Citando Manoel de Barros, Renan Inquérito, o líder da Banda, diz que seu trabalho maior é fazer poesia. “A letra é uma das marcas mais fortes do rap. Muita poesia e protesto. Eu sou fruto disso, de grandes mestres. Da poesia marginal, da literatura da periferia”, afirma.

A inspiração para essa poesia é diária, surge de qualquer lugar. Da realidade do dia-a-dia de cada brasileiro. De fatos remotos e cotidianos. De tudo que é visto. De captar sentimento e beleza onde ninguém mais os enxerga. Em sua trajetória, a Banda Inquérito apurou olhos e ouvidos e os traduziu. O público não poderia ter respondido de outra forma: “Eu sinto que eles cantam a realidade da minha vida, de igual para igual”, declara Emerson Santos. A igualdade traduzida com poucas e enfáticas palavras.

Os inquéritos policiais que recheiam as páginas de jornais podem, quem sabe, diante do poder transformador da poesia cantada, dar espaço a novas significações, capazes de irrigar o espaço em que são geradas. Aptas a instaurar no chão maltratado da periferia uma outra estética, de entretenimento, informação e lazer. Inquérito faz história. Manchetes de jornais. Cultura hip hop, viva. De protesto. De reflexão. De consciência.

A universalidade da música e da arte se faz, uma vez mais, inserida na alma do Inverno Cultural. Renan tem consciência de que é arte tudo o que tem seu espaço: “Arte que é feita com o coração e a alma é inclassificável. Eu não sei te dizer qual é o estilo do meu rap, mas sei te dizer que faço rap com o coração, e quando eu pego a caneta sai poesia.”

Com os olhos fechados e o coração aberto, sentindo a letra e o som, “nos despedimos, mas deixamos sempre a porta aberta pra vocês voltarem”.

Aqui também vocês estão sempre em casa.

 

DJ Cizz faz público sair do chão

 

Músicas dão ao ser humano a capacidade de viajar, pensar, se apaixonar, se divertir, dançar e se extasiar. Essas duas últimas, profundamente ligadas a um estilo que tem crescido muito: a música eletrônica. Foi com batidas envolventes, variando entre o leve e o acelerado, que a são-joanense Maria Cecilia se transformou na DJ Cizz no palco do Inverno Cultural.

O ritmo frenético das músicas se misturavam ao jogo de luzes que vinham do palco. Na pista, o público respondia com passos de danças que incorporavam cada sequência dada pela DJ. Uma verdadeira troca de energia entre o que vinha do palco e o que acontecia na rua. O sincronismo era perfeito.

Nas noites em que se apresentou em São João del-Rei, DJ Cizz levou um som contagiante, que não deixava ninguém ficar parado. É esse o objetivo que Maria Cecilia vem cumprindo desde o início de sua carreira, em 2008. Para ela, foi uma grande felicidade poder mostrar seu trabalho no evento. “O movimento eletrônico está muito presente na sociedade e é muito legal a Universidade ter gostado do meu projeto. Foram dois dias muito bacanas,” afirma. O maior prazer de ser DJ é a retribuição do público. “Ver a galera entrando no ritmo da sua música e curtindo seu trabalho: isso não tem preço.”

E o público correspondeu: não parou um segundo sequer durante o show. Fernanda Diniz é a prova: “Sou apaixonada por música eletrônica. Descarreguei aqui todas as energias da semana. Foi o máximo.”

 

Confira no Flickr oficial do 28º Inverno Cultural UFSJ as fotos dos shows do Inquérito e da Dj Cizz.

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